Três meses após ser criada, a Comissão Externa de Fiscalização da Intervenção Federal no Rio de Janeiro permanece paralisada no Senado. Composto por apenas três titulares e três suplentes, o colegiado não se reuniu nem para a eleição do presidente e vice.
Crítico da intervenção, o senador Eduardo Lopes (PRB-RJ) tem cobrado dos colegas “atuação mais forte” do Senado e reiterado que a comissão precisa marcar agenda com todo o gabinete interventor para “conhecer os planos, os números e as ações previstas para a segurança pública do Rio de Janeiro”.
Ex-delegado da PF, o deputado Franceschini (SD-PR) diz que a interferência política nas atividades da Polícia “está agora garantida” com o Ministério da Segurança Pública.
Franceschini apresentou emenda para alterar o texto e evitar a transferência da vinculação da PF do Ministério da Justiça para a nova pasta. A MP tramita em comissão mista no Congresso e já recebeu outras 137 emendas de deputados e senadores.