Entidades que representam trabalhadores e empresas de telecomunicações fazem pressão sobre deputados para tentar derrubar o projeto em tramitação na Câmara que determina ao setor a obrigação de instalação e manutenção de bloqueadores de sinais de celular em presídios. Lançaram até a campanha “Vidas em Risco”.
À Coluna, o presidente-executivo do SindiTelebrasil, Eduardo Levy, afirma que “esta é uma questão de segurança pública e que, portanto, é um dever de Estado”.
Levy relata que, recente, instalações das empresas, entre antenas e redes de telefonia, foram alvo de atentados criminosos em represália à ideia de instalação dos bloqueadores.
Em vários países, acrescenta o presidente do SindiTelebrasil, o serviço de bloqueio é atribuído a empresas especializadas: “Bloqueio não é serviço de telecomunicações, as prestadoras trabalham para ofertar serviços à população; é essa experiência do setor”.
Depois de aprovado pelo Senado, o projeto de lei (PLP 470/2018) que prevê a instalação de bloqueadores de sinal de celular nos presídios tramita na Câmara em regime de urgência.