Da coluna desta terça, 3
Num ato de desespero, o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) recorreu a quem não deveria: pediu ajuda numa reunião aos senadores José Sarney (PMDB-AP) e Renan Calheiros (PMDB-AL). As respostas de Renan são impublicáveis. Foi Demóstenes seu algoz na queda da Presidência do Senado. Sarney desconversou e foi vingativo. Fez chegar depois ao senador uma lembrança: na CPI do Apagão Aéreo, em 2007, Demóstenes obrigou o senador Carlos Wilson (PT), ex-presidente da Infraero, enfermo, a ir de cadeira de rodas e soro ao Congresso depor, porque não dava trégua a “corrupto”.
E como aquela história do correntista endividado que procura o gerente. O banco nega de vez a análise de crédito pedido, porque seu nome já foi para o SPC.
Demóstenes entregou os pontos. O PMDB, maior bancada, seria o fiel da balança a seu favor em eventuais decisões sobre seu mandato no Conselho de Ética e em plenário.
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