Senadoras e deputadas vão pressionar o TSE pela regulamentação do Fundo Partidário “sob a ótica de gênero”. Uma das líderes do grupo, a deputada Jô Moraes (PCdoB-MG) defende que “o fundo tenha um olhar para as candidatas mulheres”. Cita que, apesar de 44% dos filiados serem mulheres, “elas não chegam a 10% da representação política”.
A senadora Ângela Portela (PDT-RR) levantou dado preocupante: 89% do Orçamento da União direcionados às questões relacionadas à mulher foram contingenciados, como saúde e combate à violência: “São questões que não podem ser desvalorizadas”.
O presidente da Funai, Franklimberg de Freitas, comemora o crescimento da atuação feminina indígena. O número de mulheres que têm assumido funções importantes nas aldeias, como lideranças e cacicas, tem aumentado consideravelmente. Aliás, a Funai criou coordenação específica voltada aos assuntos de gênero.