A queda do delegado Fernando Segovia da direção-geral da Polícia Federal se estende a toda a sua diretoria montada há apenas três meses. Segovia pode ganhar um prêmio de consolo, cotado como adido policial na Embaixada do Brasil em Roma.
Nos corredores, é aposta que o policial Cláudio Gomes deve sair da Diretoria de Inteligência Policial para cargo fora da PF e em seguida se aposentar.
O número 2 da PF, delegado Sandro Avellar – que já foi candidato a deputado federal pelo PMDB – tem portas abertas de volta ao partido.
E um dos mais experientes do grupo, delegado Eugênio Ricas, pode retornar a Espírito Santo, onde foi secretário de Segurança. Ricas e Avellar são dois delegados cotados para serem candidatos a deputados este ano.
Em nota, a Fenapef, Federação dos policiais federais, reforça que sempre apoiou os delegados cotados para o cargo antes de Segovia, inclusive o substituto Rogério Galloro.