O plenário do STF vai dividido para a votação, e mantém alto o risco de o presidente do Congresso Nacional, Renan Calheiros, ser afastado do cargo semana que vem.
É provável que, diante do clima tenso, um ministro peça vista.
Conforme adiantou a Coluna dia 7 de outubro, Renan pode pagar por tabela o preço cobrado de Eduardo Cunha pela Rede, que impetrou ação na Corte questionando se um réu pode presidir uma instituição legislativa e estar na linha de sucessão presidencial.
A despeito de Cunha ter sido cassado, a Rede manteve a ação e agora o caso pode atingir Renan em cheio, por ser réu em processos no Supremo.
A ação de Renan ‘subiu’ para o plenário apenas dois dias após a encrenca verborrágica em que o senador se meteu, criticando juiz de 1ª instância, o chamando de juizeco, por ter autorizado operação Métis da PF no Senado.
A presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, mandou dois recados a Renan: se disse atingida na crítica a juízes, e negou reunião com o senador e o presidente Michel Temer, proposta para anteontem. Mas haverá uma outra, entre os três chefes dos Poderes – Renan, Cármen e o presidente Temer – para tratar de assuntos da nação.