A despeito das ordens do presidente da República, Michel Temer, para evitarem campanhas em seus redutos a fim de preservar a base no Congresso, alguns dos principais subordinados atuaram discreta ou escancaradamente no pedido de votos para candidatos a prefeitos ou vereadores.
Geddel Lima (Governo) e Eliseu Padilha (Casa Civil) ajudaram in loco ou à distância os aliados na Bahia e Rio Grande do Sul, respectivamente.
Ronaldo Nogueira (Trabalho) gravou vídeos distribuídos pelo whatsapp para candidatos a vereador. Alexandre de Moraes (Justiça) fazia ‘corpo-a-corpo’ com candidato tucano em Ribeirão Preto quando soltou a frase infeliz sobre a Lava Jato.
O presidente Michel Temer perdeu o controle de seus subordinados. Há quem diga no Planalto que foi o chefe quem liberou a turma de última hora.