Em tempos de descobertas de supostos e ou potenciais terroristas no Brasil – pelo visto há gente disposta a fazer estrago – o Palácio do Planalto e o Congresso Nacional são alvo fácil para atentados.
No Palácio, chega-se a pé sem ser incomodado e até a entrada principal, onde há recepção no térreo. Qualquer pessoa armada ou com explosivos passa à vontade. No estacionamento do térreo, qualquer carro sem identificação é permitido entrar – basta o motorista avisar que vai deixar um passageiro. Não há bloqueios no chão para o caso de imprevistos, como o padrão usado pela embaixada e consulados dos Estados Unidos em suas guaritas no Rio, por exemplo.
No Congresso a situação é semelhante. Quem portar crachá de servidor da Câmara ou Senado e de jornalista credenciado tem passe livre a todas as dependências das Casas – inclusive plenários, onde desfilam vossas excelências. Com estes crachás, o cidadão não é revistado e pode também entrar armado até o plenário.
Então presidente da Câmara, ciente desse alto risco, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) tentou obrigar todos a passarem pelo scaner mas houve revolta principalmente dos servidores – no dia do teste não havia pórticos suficientes nas entradas. Teve de recuar.
MICHELZINHO
Causou confusão no Planalto a pauta que revelou onde estuda o filho do presidente da República Michel Temer em Brasília. Pior, permitiram sua imagem.
O Gabinete de Segurança Institucional (GSI) reforçou a segurança do herdeiro de Temer com homens à paisana na rua da escola, além de colaboração da PM do DF com duas viaturas que circulam o bairro. Porque agora, críticos e até supostos terroristas sabem onde o menino estuda, quem é e até a hora de sua saída da escola.