O presidente Michel Temer está às voltas com uma situação de vendeta da presidente afastada Dilma Rousseff.
A equipe do Planalto descobriu que na véspera de seu afastamento, Dilma assinou muitos decretos, e um deles preserva integralmente para a União uma área de 2,8 milhões de hectares no Amazonas, que era demanda do Estado e da bancada para ‘estadualização’ – a transferência destas terras federais para o Governo local.
Cobrados pelos parlamentares, os ministros palacianos, indicam que foi revanche da petista, pela votação em peso dos deputados do Norte pró-impeachment.
O decreto saiu numa edição extraordinária do Diário Oficial, cujas páginas em análise revelam o fel despejado pela caneta presidencial. E contra muita gente.
Mas ao de assinar com o fígado, pode sobrar para Dilma. As canetadas deverão ser alvo de ação por improbidade administrativa em alguns atos.