Os delegados federais estão revoltados com a pretensão do ministro da Justiça, Eugênio Aragão, de desmembrar a corporação em setores, conforme revelou a Coluna, e não descartam irem à Justiça para barrar.
Presidente da Associação (ADPF), o delegado Carlos Eduardo Sobral alerta para as demandas da categoria:
“Precisamos de mais efetivo, de novos concursos; temos carência de delegados, e evidentemente que seu fatiamento (da PF) prejudica a instituição como um todo e prejudica de sobremaneira o combate à corrupção”.
Segundo Sobral, “as atividades da polícia ficarão enfraquecidas” se houver o fracionamento da corporação. “A PF precisa de autonomia funcional, administrativa e orçamentária”, reforça o presidente da ADPF.