As tensões ideológicas das ruas chegaram à Ordem dos Advogados do Brasil.
O clima tenso promovido por minoria, mas ferrenha opositora, tornou-se o desafio do presidente do conselho federal, Cláudio Lamachia, para pacificar a entidade, por causa do pedido de impeachment da presidente Dilma protocolado.
O placar ficou de 26 diretórios pró-impedimento contra 1, a seccional do Pará, onde o advogado Sérgio Couto, ex-presidente local e a favor da saída de Dilma, mandou retirar sua foto da galeria, irado porque colegas decidiram pelo apoio à petista.
Houve conselheiro da seccional do Pará que preferiu nem votar no dia da decisão por entender que os petistas já tinham dominado o voto da bancada.
Representantes da minoria e ligados ao PT, os ex-presidentes Wadih Damous (deputado do PT-RJ), da seccional Rio, e Marcelo Lavenère (RS) espalham que houve ‘golpe’ na OAB.
A OAB, aliás, rechaça informação de Wadih de que conselheiros nos Estados estão deixando o cargo contrariados com a decisão de a Ordem apoiar o impeachment.
1 comentário em “OAB busca a pacificação após protocolo de impeachment”
Quem faz o que o presidente da OAB fez não reúne condições de ser chamado de “pacificador”. Por razões ideológicas e de projeção pessoal, manchou a historia da entidade e provocou uma grave cisão na categoria. Sempre que uma figura pública age com base em interesses mesquinhos, o resultado é sempre desastroso.