O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, preocupado com sua ‘segurança verbal’, está constrangendo visitantes involuntariamente.
Ele não se recusa a receber a peregrinação de políticos no gabinete para tratar de processo de impeachment de Dilma, afastamento do deputado Eduardo Cunha (PMDB-DF) e temas afins.
Mas em tempos de grampos, gravações e aparelhos high tech, Lewandowski tem solicitado que os visitantes – até magistrados e colegas de Corte – deixem seus celulares na recepção.
Pode ser trauma da situação que viveu anos atrás, quando foi flagrado pela repórter Vera Magalhães, nos jardins de um restaurante em Brasília, falando em alto e bom som, ao celular, que o STF estava votando com “a faca no pescoço” no caso da Ação Penal 470, o famoso Mensalão do PT.