Na explosão de sequestros-relâmpagos no Plano em Brasília, a Quadra 408 Sul lidera. Foi abordado ali um diplomata italiano na terça à noite. Mesma quadra em que Débora Crivella, filha do ministro da Pesca, foi rendida por bandido. Perto, na 407, houve o assassinato de um taxista há duas semanas.
E no pátio do prédio do diplomata, o morador indignado dono de um Fusca já deixara de sobreaviso os bandidos, com plaquinha no pára-brisa: ‘Em processo de inventário. Favor não roubar. Já roubado 2 x e adulterado o chassi’.
Os casos se multiplicam na quadra sem conhecimento público. Há dois meses, no bloco J, assaltantes renderam mãe com bebê e levaram o carro. Mês passado, um casal se passou por funcionários do banco e roubou R$ 5 mil de uma idosa no bloco C.
Ontem, apesar dos cones nas ruas, nenhum PM apareceu para bater ponto na Quadra. O governador Agnelo Queiroz deve abrir os olhos. Há uma alusão entre a onda de assaltos no DF após o sucesso das UPPs no Rio de Janeiro.